Somos a periferia que escreve: leia a antologia escrita por 20 moradores do Grande Bom Jardim


Meu desejo, ao escrever este texto, é convidá-los a realizar a leitura de um livro. Porém, não seria justo apenas deixar o convite, já que a história remonta de anos atrás com a criação do projeto Periferia que Lê por Marcos de Sá.

Marcos da Silva Sá é educador social e escritor. Morador do Grande Bom Jardim, Marcos torna a leitura mais acessível à população. De geladeiras literárias à oficinas de escrita e leitura, o projeto difunde o hábito da leitura entre os moradores. Não basta entregar o livro, conforme o idealizador do projeto sempre frisa, é preciso conscientizar sobre os benefícios da leitura para que ela forme parte do cotidiano.

Você pode acessar o documentário PERIFERIA QUE LÊ no YouTube e conhecer mais do projeto.

Ao final de 2021, o projeto Periferia que lê foi contemplado pelo edital de manutenção de grupos promovido pelo CCBJ e pelo Instituto Dragão do Mar. A proposta foi de, por meio de oficinas, desenvolver as habilidades dos escritores da região. O resultado da formação foi a publicação do livro Somos a periferia que escreve.

A antologia Somos a periferia que escreve conta com textos de 20 escritores, todos moradores do Grande Bom Jardim. Entre contos, poemas, crônicas e relatos, somam-se 47 textos.

Lançamento do livro no Centro Cultural Grande Bom Jardim

Escritores da antologia

O Somos a periferia que escreve representa, para nós, moradores das periferias da cidade de Fortaleza, a conquista de um espaço na prateleira, um espaço que dizem que não nos cabe. Somos a periferia que sobrevive nas faltas e, apesar disso, age.

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