Sobre o blog


Uma ciborgue de Marte

É um nome estranho pra um blog. Eu sei. Mas eu sempre preferi as coisas estranhas e loucas às coisas chatas e rotineiras. Acho que a tentativa de escrever nesse pequeno lugar da imensidão do universo - chamado internet - é uma forma de fugir das grandes exaustões da vida.

Acredito que nessa grande finitude da vida a que todos e todas estamos fadados, podemos fazer algumas coisas e muitas outras. Afinal, a forma de resistir e, sobretudo, existir é compartilhando o que gostamos, escutamos, lemos, enfim, vivemos.

Mas por que Ciborgue de Marte?

Bem, comecemos pelo fim. Marcela é um nome derivado da palavra MARTE. Marte não é apenas um planeta, mas é o nome de um dos deuses romanos: o deus da guerra. Acho que esse nome faz todo o sentido agora. E pensar que um dia cheguei a detestar...

Vida que segue.

Quanto ao Ciborgue... isso está ligado a uma das coisas mais lindas das quais já fiz parte. O PIBID Educação em Direitos Humanos: Gênero e Sexualidade na Escola. Li um texto bem bacana por conta de minha participação nesse programa e esse trecho de certa forma me contempla e me torna também um(a) ciborgue (se é que ciborgue tem gênero, preciso ler mais sobre isso, migues). O livro se chama Antropologia do Ciborgue.

Olha o trecho:

"Os ciborgues vivem de um lado e do outro da fronteira que separa (ainda) a máquina do organismo. Do lado do organismo: seres humanos que se tornam, em variados graus, “artificiais”. Do lado da máquina: seres artificiais que não apenas simulam características dos humanos, mas que se apresentam melhorados relativamente a esses últimos.

Por agora é isso, mas vamos nos conhecendo. Me acompanhe por aqui, "Integre-se, pois, à corrente. Plugue-se. Ligue-se. A uma tomada. Ou a uma máquina. Ou a outro humano. Ou a um ciborgue. Torne-se um: devir-ciborgue. Eletrifique -se. O humano se dissolve como unidade. É só eletricidade. Tá ligado?

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