Não desisti, não!
Ai, gente... a vida.
Esses dias, mais do que nunca, acho que sou um(a) ciborgue. Sabe aquela sensação de que este mundo, as coisas dele, inclusive a própria vida não tem valor? Pois é... me senti exatamente assim.
Por que eu tô compartilhado isso com você? Será que eu gosto de aparecer e fazer mimimi? Será que é porque eu sou uó? Bem galerinha, não vou fazer uma descrição de meu problemas psicológicos, mas quando eu iniciei essa aventura nesse lugar do Universo - ou seja, o blog - eu me propus a falar da vida. E a vida é tudo, migues.
A forma como nos sentimos, as pessoas com quem convivemos, a arte que contemplamos, seja um filme, uma fotografia, a leitura de um bom livro, uma música. Ah, sim. A música e seu poder de nos tocar. Imaginem vocês que agorinha mesmo estava escutando uma música dos Beatles que se chama Yesterday.
Puxa vida, e como ela tem a ver com o que eu iniciei falando pra vocês, gat@s. O trecho é esse:
"Yesterday
All my troubles seemed so far away
Now it looks as though they're here to stay
Oh, I believe
In yesterday
Suddenly
I'm not half the man I used to be
There's a shadow hanging over me"
A tradução é mais ou menos assim:
"Ontem
Todos os meus problemas pareciam tão distantes
Agora parece que eles vieram pra ficar
Oh eu acredito
No passado
De repente
Não sou metade do homem que costumava ser
Existe uma sombra pairando sobre mim"
Eu me senti um pouco como essa música descreve. Como se existisse uma sombra pairando sobre mim, como se os meus problemas já não estivessem tão distantes e fossem me afogar, me destruir.
Muitas de nossas amigas e amigos, parentes, colegas de sala/ trabalho ou alguém que você simplesmente nem conhece direito estão sofrendo nesse exato momento, com muitos problemas e com dores que nem imaginamos. Não estou fazendo uma propaganda de como se tornar o salvador da humanidade, de como ser uma pessoa totalmente boa ajudando tod@s do mundo. Mas, não custa nada que nos preocupemos com as pessoas que amamos, com aquelas que encontramos e podemos de alguma forma ajudar.
Lendo seu texto agora, me lembrei de uma garota que conheci na última bienal do livro que fui (2014). Eu saí por lá distribuindo marcadores de livros e ela começou a conversar comigo, viramos (na falta de uma palavra melhor) amigas-colegas-leitoras-conversadoras. Montamos um clube do livro no instagram. Eu achei que ela tava bem, mas no início de 2015 ela se suicidou. Só aí que soube que ela tinha depressão, que lutava para se livrar disso. Me senti mal.
ResponderExcluirSei que foi um comentário enorme, mas quis compartilhar aqui. A gente não sabe mesmo quem tá mal só olhando ou conversando, mas um simples "você tá bem?" pode mudar um pouco o dia da pessoa.
Desejo que você e sua amiga saiam. Força! Vamos viver! o/
Laura, obrigada pelo comentário e pela força. <3
ResponderExcluirTexto lindo! *_____*
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