“quem vem depois do sujeito?” Resenha do filme Ex Machina
Pois uma das mais importantes questões de nosso tempo é
justamente: onde termina o humano e onde começa a máquina?
Ou, dada a ubiquidade das máquinas, a ordem não seria a
inversa?: onde termina a máquina e onde começa o humano? Ou ainda, dada a geral promiscuidade entre o humano e a
máquina, não seria o caso de se considerar ambas as perguntas
simplesmente sem sentido? Mais do que a metáfora, é a realidade
do ciborgue, sua inegável presença em nosso meio (“nosso”?),
que põe em xeque a ontologia do humano. Ironicamente, a
existência do ciborgue não nos intima a perguntar sobre a natureza
das máquinas, mas, muito mais perigosamente, sobre a
natureza do humano: quem somos nós? (Antropologia do Ciborgue)
Um dos melhores filmes que vimos nos últimos dias é o Ex Machina. Um filme britânico, produzido em 2015, que nos proporcionou uma intensa reflexão sobre a humanidade e nosso futuro, nos fazendo pensar nos avanços tecnológico que enquanto espécie empreendemos e o que nos restará, ou melhor, o que restará de nós humanos.
A história tem início com a promoção de Caleb, um programador da Blue Book, a maior e mais usada ferramenta de pesquisas da internet. O concurso que Caleb venceu faz com que ele vá passar uma semana na casa do Diretor Executivo da empresa, Nathan Bateman. Logo no início da trama Nathan e Caleb assinam um acordo de confidencialidade, pois o diretor da empresa diz que o que tem para mostrar e contar a Caleb exige total sigilo. Caleb foi escolhido para fazer um Teste de Turing com a mais recente criação de Nathan, Ava, uma robô com inteligencia artificial.

Ava é realmente a única inteligência artificial naquele lugar distante e do no qual ele se percebe preso?
O filme consegue nos impressionar e levantar questões muito profundas, que nos faz pensar para além das relações entre a humanidade (homens e mulheres) e as máquinas (robôs, sistemas operacionais, inteligências artificiais), mas proporciona questionamentos extremamente profundos, nos faz questionar o que somos, nossas humanidade e até mesmo nossa sanidade.
Texto do meu companheiro Jhoatan em parceria comigo.
O filme consegue nos impressionar e levantar questões muito profundas, que nos faz pensar para além das relações entre a humanidade (homens e mulheres) e as máquinas (robôs, sistemas operacionais, inteligências artificiais), mas proporciona questionamentos extremamente profundos, nos faz questionar o que somos, nossas humanidade e até mesmo nossa sanidade.
Texto do meu companheiro Jhoatan em parceria comigo.
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